Imagens do Calendário Português da Natureza

				Ao lançar o Calendário Português da Natureza, a Mil Cores^® - arte fotográfica pretende sensibilizar os portugueses para a urgência de se protegerem as espécies selvagens e os espaços naturais mais ameaçados. Estamos convictos que, adquirindo o conhecimento do valor da riqueza natural que ainda subsiste no nosso país, o cidadão estimá-la-á, e procurará dela usufruir de uma forma não destrutiva. A garantia de alcançar estes objectivos vem primariamente da alta qualidade das fotografias patentes no calendário. Estas são imagens de grande impacto visual, seleccionadas de entre as melhores jamais conseguidas pelos fotógrafos de Portugal, de profissionais prestigiados a amadores ainda pouco conhecidos mas que têm obtido excelente material, técnica e esteticamente muito cuidado.

				E, como aconteceu aquando da nossa edição do livro de fotografia de Natureza "Cabo da Roca", procedemos também a uma criteriosa escolha das empresas que deram ao calendário a melhor pré-impressão e impressão gráfica, e acompanhámos todo o processo de produção a fim de garantir a melhor qualidade. Os calendários dos anos sucessivos podem até ser coleccionados por todos os que apreciam Fotografia. Fazemos votos de que a espectacularidade destas imagens estimule a imaginação dos fotógrafos amadores e profissionais, cuja colaboração nas próximas edições é vivamente bem-vinda (e remunerada).

				Nesta primeira edição do CPN quisemos chamar a atenção para a diversidade de aspectos naturais que nos passam muitas vezes despercebidos mas que exigem a nossa maior atenção e empenho na sua preservação. Assim, para além das imagens de espécies selvagens portuguesas fotografadas em Portugal no seu habitat natural, ou revelando-nos alguma faceta da sua biologia, como o pequeno insecto sucumbindo a uma planta carnívora, o drama da Vida em impressionante cenografia, para além das mais belas panorâmicas de áreas naturais, paisagens protegidas, reservas e parques de Portugal, incluímos também imagens do nosso património natural sub-aquático e do paleontológico - as pegadas dos dinossáurios que povoaram esta terra em tempos em que as espécies não se extinguiam diariamente como lamentavelmente hoje acontece.

				O CPN pretende igualmente contribuir para dotar as associações portuguesas de defesa do ambiente de meios financeiros que lhes permitam a autonomia nas suas acções. Este objectivo é concretizado pela canalização para as mesmas de 5% do proveito realizado pela nossa comercialização nacional e 5% do angariado pela publicidade aos patrocinadores e, adicionalmente, através da comercialização do calendário por essas associações. Desejando ser uma força unificadora para todos os que se preocupam com os problemas ecológicos em Portugal, convidamos desde já a juntarem-se a esta iniciativa todas as associações que envidam esforços no sentido da protecção da Natureza.

				Convidamos também a participar, como patrocinadores, empresas, instituições e cidadãos que pugnam pelos mesmos princípios e desejam ajudar a reduzir as despesas de produção do calendário, contribuindo para o financiamento daquelas associações e, indirectamente, por via das actividades daquelas, para um melhor ambiente em Portugal. Para obter informações sobre a forma de participar no CPN contacte-nos por favor por qualquer um dos meios que abaixo indicamos.

				Terminamos exprimindo a nossa sincera gratidão aos fotógrafos, patrocinadores e associações que aderiram a este projecto desde o primeiro momento e sem o apoio dos quais o CPN não teria sido concretizado. O CPN merece também a sua ajuda, adquirindo-o, divulgando-o.

Patrocinadores da edição de 2001: Centro Português de Fotografia / Ministério da Cultura, Instituto da Água, Instituto de Promoção Ambiental, Instituto da Conservação da Natureza, Colorfoto, Paragon, Laboratórios Kodak.

"O resultado final está muito bom- a impressão é excelente e as fotografias são deslumbrantes! A ... fotografia da Malhada do Ouriçal ... céu riscado (rastos de estelas), exposição muito longa ... e a tonalidade da costa, ao fundo... O conjunto é forte, vigoroso, como a silhueta proporciona. Silhueta também no pôr-do-sol da Mata dos Medos, mas aí é o calor, ou o que dele resta, o sol a entornar-se, descentrado, atraído pelo enquadramento das copas dos pinheiros, a profundidade de campo mínima apoiada pela neblina, e a gradação de amarelo e laranja, simplesmente belo! Depois a sinfonia de pescoços dos flamingos do João Sousa, a Cicindela polícroma do Gil Montalverne ..., as pinceladas de vegetação no Pico e no céu ou um jogo de texturas, a floresta das anémonas e o polvo do Vasco Pinhol (que irradia energia!), o mosaico do Cabo Espichel do Carlos Neves, a força do rochedo do Carlos Dias na praia da Adraga (o contraste é excelente), o trilho "misterioso" dos saurópodes do Alexandre Vaz destacado pela convergência da obliquidade do horizonte e pela iluminação diferencial e finalmente a cascata da Cabreia do Carlos Dias, etérea e surrealista, sugerindo uma aparição. Enfim, tudo o que é necessário para mostrar um património natural e nacional, tantas vezes ignorado.Tudo o que é necessário para o êxito (só hoje já vendemos 12 CPN!) que, em última instância, deveria ser o da fascinação que esse património deverá provocar em quem pare para o obervar. Parabéns ... valeu a pena!"
Aires Alexandre - Vice-Presidente Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia

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